O anjo da guarda é um símbolo de proteção e cuidado, mas também de fragilidade e vulnerabilidade. Foi essa fragilidade que ficou evidente no último acidente que chocou a cidade de São Paulo. Um anjo da guarda caiu do alto de um viaduto enquanto sinalizava o trânsito para evitar outros acidentes. O acidente deixou a população em choque e levou a uma série de questionamentos sobre a segurança viária nas grandes cidades.

O fato é que acidentes de trânsito são cada vez mais frequentes em todo o mundo, e o Brasil é um dos países com maior índice de mortes e ferimentos em acidentes de trânsito. Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2020 foram registrados mais de 30 mil mortes em acidentes de trânsito no país. Isso corresponde a uma média de 84 mortes por dia.

Em geral, os acidentes de trânsito são resultado da combinação de diversos fatores, como excesso de velocidade, imprudência, falta de sinalização, má conservação das vias, entre outros. No caso do acidente do anjo da guarda, os especialistas apontam como causa provável o desrespeito à sinalização, uma vez que o viaduto estava interditado para obras e havia sinalização indicando o desvio.

No entanto, não basta apenas punir os responsáveis pelo acidente. É preciso promover uma mudança cultural em relação à segurança viária, que envolva governos, empresas, sociedade civil e cada indivíduo. Isso significa investir em políticas públicas que garantam mais segurança nas vias, como fiscalização, sinalização adequada, iluminação, incentivos à educação e à conscientização.

Além disso, também é fundamental que cada um faça a sua parte para tornar o trânsito mais seguro. Isso pode ser feito por meio de ações simples, como respeitar as leis de trânsito, não dirigir alcoolizado, usar o cinto de segurança e o capacete, entre outras. Também é importante estar atento às condições das vias e denunciar as irregularidades aos órgãos competentes.

Em última instância, a segurança viária é uma questão de cidadania e responsabilidade social. Todos têm o direito de circular pelas vias de forma segura, mas também têm o dever de contribuir para a construção de um trânsito mais humano e sustentável. O acidente do anjo da guarda deve servir de alerta para fortalecermos essa consciência coletiva e transformarmos a realidade do trânsito em nosso país.